Estado da Nação 2021
A Fundação José Neves pretende contribuir para transformar Portugal numa sociedade do conhecimento através da educação alinhada com as necessidades do futuro.
A aposta em educação e formação relevante é crucial para os indivíduos manterem perspetivas de empregabilidade, realização e bem-estar, para as empresas serem melhor geridas e mais produtivas e para um Portugal mais competitivo e desenvolvido.
É neste contexto que surge o “Estado da Nação: Educação, Emprego e Competências em Portugal”, um relatório que pretende dar conhecimento, de forma articulada, do ponto de situação da educação, do emprego e das competências em Portugal, abrindo à discussão pública as debilidades e oportunidades do sistema de desenvolvimento de competências e formas de as ultrapassar. O relatório irá atualizar anualmente vários indicadores-chave e monitorizar as principais dinâmicas nestas vertentes. Em cada ano aprofundará um tema que se destaque durante o ano anterior.
Este primeiro Estado da Nação faz uma retrospetiva das principais dinâmicas na educação, emprego e competências durante a última década, identificando as principais tendências nas qualificações dos portugueses, do valor dessas qualificações no mercado de trabalho e as principais alterações no emprego em Portugal. O destaque anual vai, inevitavelmente, para o impacto da pandemia da Covid-19 no mercado de trabalho. Esta primeira edição conclui com um olhar para o futuro e a apresentação de um referencial de indicadores-chave e respetivas metas de desempenho aspiracional para um Portugal do conhecimento em 2040.
Sabias que...
Que respostas encontras
neste relatório? _
As qualificações dos portugueses: um choque de gerações que ainda coloca o país na cauda da europa
A população portuguesa apresenta um grave défice de qualificações.
Poucos adultos participam em educação e formação.
A notável redução do abandono escolar está associada ao crescimento do ensino profissional.
Entre os jovens, as mulheres completam mais o ensino superior do que os homens.
A educação compensa mas nem sempre garante emprego e de qualidade
Os diplomados do ensino superior têm uma transição mais fácil para o mercado de trabalho.
Educação garante maior empregabilidade? Outro choque de gerações.
Muitos diplomados têm um emprego desadequado ao seu nível de educação.
Mais educação é sinónimo de melhores salários.
A transformação do emprego em Portugal até 2019
O emprego aumentou entre 2013 e 2019 e está mais envelhecido e qualificado.
Aumentou o peso do emprego abstrato, com menor risco de automação e em setores de alta tecnologia.
As profissões que mais cresceram empregam na sua maioria trabalhadores mais qualificados e mulheres.
Covid-19: o forte impacto no mercado de trabalho afetou mais uns do que outros
A pandemia da covid-19 teve um impacto profundo no emprego.
O trabalho a partir de casa é para poucos.
A pandemia reforça tendências no emprego da última década.
Como é que a pandemia afetou a oferta de emprego?