mercado de trabalho

Em 2020, o salário médio dos homens licenciados foi de 2211€, um valor 36% superior ao salário médio das mulheres com licenciatura (1629€). No ano de 2010, a diferença era de aproximadamente 42%. Estes dados, que constam no Insight da Fundação José Neves, lançado em vésperas da comemoração do Dia Internacional da Mulher.

Em 2022, 66% das ofertas de emprego pediram, pelo menos, uma competência digital. Cibersegurança foi uma das competências digitais cuja procura mais aumentou.

Insight da Fundação José Neves apresenta a evolução das ofertas de emprego entre 2021 e 2022 e, entre outros dados, mostra que, em 2022, as ofertas de emprego aumentaram 45% face ao ano anterior, sendo que em algumas profissões a procura aumentou mais de 140%.

Oito profissões mantiveram-se entre as mais procuradas em 2021 e em 2022. Verifica as que entraram e as que saíram da lista das 10 profissões mais procuradas pelos empregadores.

Em 2022, as ofertas de emprego foram 45% superiores às de 2021. Em algumas profissões, a procura aumentou mais de 140%.

Reforçando a tendência que se verifica desde 2017, e apesar da crise pandémica, o salário médio dos trabalhadores diplomados dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP) aumentou 5,2% em 2020 face ao ano anterior.

Entre 2019 e 2020, o número de trabalhadores diplomados dos cursos TeSP aumentou 23%. Apesar da crise pandémica, o salário médio destes trabalhadores cresceu mais de 5%, reforçando a tendência de crescimento verificada desde 2017.

A antiguidade média dos trabalhadores em empresas estava em queda desde 2013 e esta inversão confirma que a antiguidade acompanha os ciclos de emprego do mercado de trabalho. Em 2020, os trabalhadores estavam na mesma empresa, em média, há 7,4 anos.

Este Livro Branco oferece um diagnóstico sobre o emprego jovem, olhando para a oferta e as qualificações, de forma a identificar potenciais lacunas e oportunidades.

As profissões que pagam melhor são muito consistentes ao longo do tempo. Atletas e desportistas de competição estão em primeiro lugar desde 2010.

No 3º trimestre de 2022 a tendência de crescimento das ofertas de emprego, verificada desde o início de 2022, registou uma ligeira de redução de 5% face ao trimestre anterior. Comparativamente com o trimestre homólogo de 2021, houve um crescimento de 52%.

Em 2020, a disparidade salarial entre géneros continuou a sua tendência decrescente dos últimos anos. Os homens continuam a ganhar mais do que as mulheres, independentemente da idade, do nível de escolaridade e da região de Portugal em que trabalhem.

Em ano de pandemia, o salário aumentou para todos os níveis de escolaridade, aproximando-o do valor de 2010. No entanto, apenas os menos qualificados ganhavam mais em 2020 do que em 2010. Estudar além do ensino secundário continua a compensar.

Em 2020, o emprego caiu 1% à custa dos trabalhadores menos qualificados, mais jovens e das mulheres. A tendência de qualificação do mercado de trabalho foi reforçada na pandemia, apesar de 47% dos trabalhadores continuarem a ter apenas o ensino básico.

O salário médio real dos trabalhadores cresceu 4,6% em 2020 face ao ano anterior. Este aumento foi mais significativo nas ilhas, sobretudo nos Açores, e nos setores de atividade que perderam mais emprego no mesmo período.

Entre 2019 e 2020, o número de trabalhadores em empresas caiu 1% em Portugal. A queda mais acentuada registou-se no Algarve, -9,9%, em grande medida devido ao peso do setor do alojamento e restauração e dos contratos de trabalho temporários.

Em 2020, a maioria das profissões teve aumentos salariais, mas por razões diferentes. Em algumas, o número de trabalhadores também aumentou, enquanto noutras diminuiu, sugerindo que o aumento do salário médio poderá dever-se à recomposição do emprego.

Apesar da queda de 1% do número de trabalhadores em empresas de 2019 para 2020, o emprego aumentou em muitas profissões, reforçando a tendência de crescimento que já se vinha a verificar na última década.

As ofertas de emprego do 2º trimestre de 2022 aumentaram 3% face ao trimestre anterior e 69% face ao mesmo trimestre de 2021.

A COVID-19 prejudicou a entrada dos jovens no mercado de trabalho. A taxa de emprego dos recém-formados caiu em 2020 e a recuperação não foi uniforme para todos os níveis de escolaridade.

Em 2021, registaram-se 37 cursos sem qualquer recém-diplomado inscrito no IEFP como desempregado, um aumento de 16% face a 2020, mas menos 44% do que em 2019, no período anterior ao início da crise pandémica.

As ofertas de emprego do 1º trimestre de 2022 inverteram a tendência de decréscimo verificada no trimestre anterior com um forte aumento de 62% face ao último trimestre de 2021. Comparativamente ao trimestre homólogo de 2021, as ofertas cresceram 77%.

Em 2019, cerca de 36% dos trabalhadores tinham um contrato a termo, um aumento de 11 pontos percentuais desde 2010. A contratação temporária aumentou para todas as faixas etárias, mas continua a afetar sobretudo os trabalhadores mais jovens.

Apesar da volatilidade a nível das ofertas de emprego registada nos últimos anos derivada, em grande parte, pela crise pandémica, a maioria das profissões mais procuradas em 2021 foram exatamente as mesmas que no ano anterior.

As ofertas de emprego em 2021 caíram cerca de 6% face ao ano anterior, mas foi um ano com menos oscilações de procura ao longo dos trimestres. Algumas profissões registaram uma queda de procura superior a 30%.

A disparidade salarial está em queda mas os homens continuam a ganhar mais do que as mulheres, independentemente da idade, do nível de escolaridade e da região de Portugal em que trabalhem.

Cerca de 1 em cada 6 trabalhadores muda de profissão em dois anos, um valor que tem aumentado nos últimos anos e que parece acompanhar o ciclo económico. Vê em que grupos profissionais há maior e menor mobilidade.

Os trabalhadores das empresas portuguesas estão mais envelhecidos e qualificados. Mas cerca de metade ainda tem, no máximo, o ensino básico. Os jovens têm mais qualificações superiores, mas 1 em cada 4 trabalham em profissões abaixo das suas qualificações.

Desde 2011 tem-se assistido a uma recomposição dos empregos a vários níveis. O emprego em setores de alta tecnologia e intensivos em conhecimento tem aumentado. O setor terciário, já dominante em 2011, representa mais de dois terços do emprego em 2019.

O emprego em ocupações com tarefas predominantemente manuais e com maior risco de automação está a perder terreno embora ainda represente uma fatia importante do emprego total. Esta tendência é mais acentuada na população empregada mais jovem.

As ofertas de agosto de 2021 decresceram 13% face ao mês anterior, invertendo a tendência de crescimento registada nos 3 meses anteriores. Similarmente, as ofertas de agosto registaram uma queda de 17% comparativamente às ofertas do mês homólogo de 2020.

Em 2020, registaram-se 32 cursos sem qualquer recém-diplomado inscrito no IEFP como desempregado, menos 52% do que em 2019. Esta redução pode ser atribuída aos efeitos da crise sanitária na entrada dos recém-diplomados no mercado de trabalho.

As ofertas de julho de 2021 cresceram 10% face ao mês anterior. Este resultado segue a tendência de crescimento registada desde o mês de maio. Apesar da subida, as ofertas de julho encontram-se num patamar inferior ao verificado no mês homólogo de 2020.

As ofertas de emprego do 2º trimestre de 2021 inverteram a trajetória de decréscimo verificada do 3º trimestre de 2020 em diante e cresceram cerca de 44% face ao 1º trimestre deste ano e 51% face ao trimestre homólogo de 2020.

As ofertas de emprego diminuíram durante os dois confinamentos, mas de forma mais acentuada no primeiro. Abril ficou marcado como o mês com menos ofertas de emprego em 2020. Já em 2021 registou o maior aumento homólogo de ofertas.

A percentagem de adultos portugueses que não terminaram o ensino secundário (47,8%) é mais do dobro da média europeia (21,6%) e o valor mais baixo entre os países que compõem a União Europeia (gráfico). Portugal apresenta também o maior fosso inter-geracional nos níveis de qualificação da sua população ativa.

Nos útimos anos tem-se verificado um aumento dos diplomados do ensino superior que trabalham em ocupações pouco qualificadas. Fica a saber em que regiões estes fenómenos são mais frequentes.

Registou-se uma queda significativa e generalizada das ofertas de emprego. Apesar disso, as ofertas de emprego evoluíram para algumas profissões, destacando-se a profissão de Técnico operador das tecnologias de informação e comunicação (TIC).

O número de anos que os trabalhadores passam nas empresas tem diminuído nos últimos anos e varia substancialmente entre regiões, faixas etárias, setores de atividade e profissões. Verifica toda esta informação e percebe a relevância deste tema.

As ofertas de emprego variaram muito devido ao impacto do Covid. Nos meses de Abril e Dezembro registaram o menor número de ofertas de emprego. Conhece as profissões mais procuradas e as profissões que contrariaram as tendências gerais de procura.

Em Portugal, um em cada cinco diplomados do ensino superior trabalha em profissões que exigem níveis de escolaridade mais baixos. Fica a saber como Portugal se compara com a União Europeia e quais as áreas de formação onde este fenómeno é mais comum.

Matemática e Estatística é uma área de formação que se destaca em diferentes indicadores relevantes de entrada no mercado de trabalho. Conhece as principais saídas profissionais no setor privado e mais informação sobre os diplomados nesta área de formação.

São 36% os trabalhadores nas empresas portuguesas com um contrato não permanente. Esta é uma realidade tem ganhado preponderância nos últimos anos para todos os grupos de trabalhadores, independentemente da faixa etária ou nível de escolaridade.

Entre julho e setembro de 2020, as ofertas de emprego recuperaram da queda sofrida nos meses iniciais da Covid-19. Há profissões que apresentam um aumento de procura permanente desde o início do ano, com destaque para os enfermeiros.

De acordo com informação recolhida de ofertas de emprego anunciadas em diferentes websites, esta foi mesmo a profissão mais procurada no mês de Junho de 2020 e no 2º trimestre de 2020.

As competências apontadas como essenciais até 2025 pelo WEF ganharam relevância no setor empresarial português em 2018 e estão muito concentradas no emprego da Área Metropolitana de Lisboa.

Desde 2010, tem-se verificado variações negativas e positivas no salário médio da maioria das profissões. Mas os Analistas financeiros e Especialistas em recursos humanos têm sofrido perdas salariais em todos os anos.

As profissões mais pedidas em ofertas online de emprego foram as mesmas no primeiro e segundo semestre de 2020, mas houve uma alteração significativa na procura por alguns grupos profissionais.

Preparar alunos e adultos para o futuro requer uma adaptação dos sistemas educação e formação.

Perceber quais são as competências mais relevantes no mercado de trabalho de hoje e de amanhã é essencial para potenciar a empregabilidade.

Vê aqui quais foram as competências mais pedidas pelos empregadores nas ofertas de emprego durante o ano de 2019.

Conhece alguns indicadores relevantes sobre a entrada de recém-diplomados no mercado de trabalho e as diferenças que existem entre áreas de formação do ensino superior.

O número de trabalhadores em empresas aumentou 9,7% entre 2010 e 2018, sendo em 2018 cerca de 3,147 milhões de trabalhadores.

Cada profissão tem um determinado perfil de competências necessárias ao seu exercício, que são aptidões e conhecimentos necessários para a execução das tarefas características da profissão.

Na larga maioria, o salário das mulheres é inferior ao dos homens, mesmo tendo completado o mesmo nível de escolaridade.

São apenas consideradas profissões com um mínimo de 20 trabalhadores, pelo que algumas das profissões mencionadas acima não surgem em todas as regiões.

Apesar da proporção de mulheres que completam o ensino superior ser superior à dos homens, em cerca de 14 pontos percentuais em 2018, a disparidade salarial continua a ser uma realidade.

O desemprego de recém-diplomados do ensino superior é um indicador que contribui para se aferir a facilidade ou dificuldade da sua entrada no mercado de trabalho. Fica a saber a diferença entre as áreas de formação.

Sabes que percentagem de trabalhadores tem um mestrado? E qual o ganho salarial entre os licenciados e os mestres? E será que há diferenças entre áreas de formação? Descobre todas as respostas.

1112€ ___ Este foi o salário mensal médio dos trabalhadores das empresas portuguesas em 2018.

Esta diferença salarial não é igual em todas as profissões, atingindo valores acima dos 70% em algumas profissões mas também valores negativos em alguns casos.

Em 2018, o salário médio dos trabalhadores em empresas foi 1112€. Mas este valor é muito díspar entre as várias regiões de Portugal, chegando a diferença a atingir os 38%.

O setor de atividade económica com salário médio bruto mensal mais elevado em 2018 era Fabrico do Coque e de produtos refinados – cerca de 3315€.

Compara o salário médio de várias profissões e identifica as maiores disparidades salariais.

Descobre as áreas de conhecimento que são utilizadas com maior intensidade pelos trabalhadores em Portugal: Serviços Pessoais, Língua Portuguesa, Administração e Gestão e Matemática

As áreas de conhecimento mais relevantes nas profissões que pagavam melhor foram, em 2018, Computadores e Eletrónica e Matemática. No caso das aptidões, as mais relevantes foram Leitura e Resolução de problemas complexos.

Descobre as aptidões que são utilizadas com maior intensidade pelos trabalhadores em Portugal: escuta ativa, oralidade, pensamento crítico e leitura.

As mulheres são mais propensas a completarem o ensino superior, mas continuam a ganhar menos do que os homens. Vê aqui as profissões com maior e menor disparidade salarial entre géneros.

Num mercado de trabalho em rápida evolução, a capacidade de antecipar e desenvolver as competências do futuro torna-se fundamental.

Estarão as organizações preparadas para continuarem a apoiar o desenvolvimento profissional, mesmo à distância?