Salários

O relatório de 2024 traça um retrato sobre o estado da Educação, Emprego e Competências em Portugal referente ao ano de 2023, apresentando metas aspiracionais para 2040. Foca-se no impacto positivo da educação no emprego e nos salários e no impacto da digitalização e da Inteligência Artificial na composição do trabalho, equacionando o aparecimento de um novo mercado de trabalho português.

As profissões que mais pagam entre os mais jovens são, na sua maioria, profissões que requerem níveis elevados de qualificações, designadamente das áreas da Saúde e das CTEM tais como os Médicos ou os Programadores de software.

As profissões que mais pagam entre os mais jovens são, na sua maioria, profissões que requerem níveis elevados de qualificações, designadamente das áreas da Saúde e das CTEM tais como os Médicos ou os Programadores de software.

O relatório Estado da Nação 2023 da Fundação José Neves apresenta as dinâmicas da educação, do emprego e das competências durante o ano de 2022. Foca-se na digitalização no emprego, nas empresas e na educação e nos seus grandes desafios.

Em 2020, o salário médio auferido pelos jovens trabalhadores com mestrado foi, para a maioria das profissões, superior ao dos jovens trabalhadores licenciados, mas verificaram-se algumas exceções.

Os setores da energia e do fabrico de produtos petrolíferos foram os que pagaram melhor no ano de 2020, não obstante, o número de trabalhadores nestes setores de atividade foi inferior a 1%.

O salário médio dos homens licenciados foi, em 2020, superior ao das mulheres com licenciatura. Existem apenas seis profissões em que são as mulheres que, em média, ganham mais.

Em 2020, o salário médio dos homens licenciados foi de 2211€, um valor 36% superior ao salário médio das mulheres com licenciatura (1629€). No ano de 2010, a diferença era de aproximadamente 42%. Estes dados, que constam no Insight da Fundação José Neves, lançado em vésperas da comemoração do Dia Internacional da Mulher.

Os dados mostram que o número de mestres tem crescido sistematicamente nos últimos anos e que o ganho salarial de um mestrado, face a uma licenciatura, é muito significativo.

O Algarve é a região do país que apresenta a média de salários mais baixa (1.054€) do país. Entre 2010 e 2020, o salário médio aumentou, em termos reais, apenas 41€. É também onde se verifica menor discrepância salarial entre homens e mulheres (-96€).

Dados de 2020 revelam que a Área Metropolitana de Lisboa (AML) regista o salário médio bruto mais elevado no nosso país, na ordem dos 1439 Euros, com uma evolução em termos reais de apenas 11 euros desde 2010. Os homens ganham mais (1578€) do que as mulheres (1291€) e a faixa etária com o maior salário médio é a que vai dos 45 aos 54 anos (1659€).

As profissões que pagam melhor são muito consistentes ao longo do tempo. Atletas e desportistas de competição estão em primeiro lugar desde 2010.

Em 2020, a disparidade salarial entre géneros continuou a sua tendência decrescente dos últimos anos. Os homens continuam a ganhar mais do que as mulheres, independentemente da idade, do nível de escolaridade e da região de Portugal em que trabalhem.

Em ano de pandemia, o salário aumentou para todos os níveis de escolaridade, aproximando-o do valor de 2010. No entanto, apenas os menos qualificados ganhavam mais em 2020 do que em 2010. Estudar além do ensino secundário continua a compensar.

O salário médio real dos trabalhadores cresceu 4,6% em 2020 face ao ano anterior. Este aumento foi mais significativo nas ilhas, sobretudo nos Açores, e nos setores de atividade que perderam mais emprego no mesmo período.

Em 2020, a maioria das profissões teve aumentos salariais, mas por razões diferentes. Em algumas, o número de trabalhadores também aumentou, enquanto noutras diminuiu, sugerindo que o aumento do salário médio poderá dever-se à recomposição do emprego.

O relatório Estado da Nação 2022 atualiza as tendências após dois anos de pandemia, focando-se em questões como as vantagens salariais dos vários níveis de educação. E se o mercado mercado de trabalho assentasse em competências em vez de profissões?

O Estado da Nação: Educação, Emprego e Competências em Portugal é um relatório anual da Fundação José Neves que pretende promover a discussão pública das debilidades e oportunidades da educação e do sistema de desenvolvimento de competências em Portugal. Um dos objetivos do Estado da Nação é descobrir e disseminar conhecimento sobre o ponto de situação da educação, do emprego e das competências em Portugal, apresentando metas aspiracionais para 2040.

A disparidade salarial está em queda mas os homens continuam a ganhar mais do que as mulheres, independentemente da idade, do nível de escolaridade e da região de Portugal em que trabalhem.

O salário real médio das pessoas ao serviço em empresas tem aumentado nos últimos anos e é pela primeira vez superior ao de 2010. O aumento tem sido mais pronunciado entre os mais jovens e os menos qualificados. Mais educação continua a compensar.

Os jovens trabalhadores com mestrado têm um salário médio 22% superior aos trabalhadores com licenciatura. Este valor tem aumentado nos últimos, e chega a ser superior a 35% em algumas profissões. Vê aqui as profissões onde mais compensa ter um mestrado.

O relatório “Estado da Nação: Educação, Emprego e Competências em Portugal” pretende dar conhecimento, de forma articulada, do ponto de situação da educação, do emprego e das competências em Portugal, abrindo à discussão pública as debilidades e oportunidades do sistema de desenvolvimento de competências e formas de as ultrapassar.

Por uma sociedade com mobilidade social, é essencial que todos, jovens e adultos, tenham acesso a oportunidades de aprendizagem que promovam a sua empregabilidade.

A profissão de Diretor de serviços de tecnologia de informação e comunicação (TIC) é uma das mais bem pagas a nível nacional.

Na larga maioria, o salário das mulheres é inferior ao dos homens, mesmo tendo completado o mesmo nível de escolaridade.

São apenas consideradas profissões com um mínimo de 20 trabalhadores, pelo que algumas das profissões mencionadas acima não surgem em todas as regiões.

Apesar da proporção de mulheres que completam o ensino superior ser superior à dos homens, em cerca de 14 pontos percentuais em 2018, a disparidade salarial continua a ser uma realidade.

1112€ ___ Este foi o salário mensal médio dos trabalhadores das empresas portuguesas em 2018.

Esta diferença salarial não é igual em todas as profissões, atingindo valores acima dos 70% em algumas profissões mas também valores negativos em alguns casos.

Em 2018, o salário médio dos trabalhadores em empresas foi 1112€. Mas este valor é muito díspar entre as várias regiões de Portugal, chegando a diferença a atingir os 38%.

O setor de atividade económica com salário médio bruto mensal mais elevado em 2018 era Fabrico do Coque e de produtos refinados – cerca de 3315€.

Compara o salário médio de várias profissões e identifica as maiores disparidades salariais.