Pandemia

Em 2022, 66% das ofertas de emprego pediram, pelo menos, uma competência digital. Cibersegurança foi uma das competências digitais cuja procura mais aumentou.

Insight da Fundação José Neves apresenta a evolução das ofertas de emprego entre 2021 e 2022 e, entre outros dados, mostra que, em 2022, as ofertas de emprego aumentaram 45% face ao ano anterior, sendo que em algumas profissões a procura aumentou mais de 140%.

Em 2022, as ofertas de emprego foram 45% superiores às de 2021. Em algumas profissões, a procura aumentou mais de 140%.

A antiguidade média dos trabalhadores em empresas estava em queda desde 2013 e esta inversão confirma que a antiguidade acompanha os ciclos de emprego do mercado de trabalho. Em 2020, os trabalhadores estavam na mesma empresa, em média, há 7,4 anos.

No 3º trimestre de 2022 a tendência de crescimento das ofertas de emprego, verificada desde o início de 2022, registou uma ligeira de redução de 5% face ao trimestre anterior. Comparativamente com o trimestre homólogo de 2021, houve um crescimento de 52%.

Em 2020, o emprego caiu 1% à custa dos trabalhadores menos qualificados, mais jovens e das mulheres. A tendência de qualificação do mercado de trabalho foi reforçada na pandemia, apesar de 47% dos trabalhadores continuarem a ter apenas o ensino básico.

Em agosto de 2022, as ofertas de emprego caíram 15% face ao mês anterior, mas foram 72% superiores ao mesmo mês de 2021.

As ofertas de emprego do 2º trimestre de 2022 aumentaram 3% face ao trimestre anterior e 69% face ao mesmo trimestre de 2021.

A propensão ao desemprego dos recém-diplomados reduziu cerca de 0,7 pontos percentuais em 2021 face a 2020, todavia continua a ser superior em 0,8 pontos percentuais comparativamente a 2019, antes do início da crise pandémica.

A COVID-19 prejudicou a entrada dos jovens no mercado de trabalho. A taxa de emprego dos recém-formados caiu em 2020 e a recuperação não foi uniforme para todos os níveis de escolaridade.

Num ano fortemente marcado pela crise pandémica, o número de alunos inscritos no 1º ano 1ª vez no ensino superior aumentou cerca de 8%, todavia a taxa de abandono escolar foi também superior.

As medidas de resposta à pandemia no setor da educação, tais como o ensino à distância, tiveram consequências negativas nas aprendizagens dos alunos e aumentaram o fosso entre alunos de diferentes estratos socioeconómicos.

As ofertas de emprego em maio de 2022 aumentaram ligeiramente face às de abril, mas o aumento face ao mesmo mês de 2021 foi muito considerável: 78%.

As ofertas de emprego do 1º trimestre de 2022 inverteram a tendência de decréscimo verificada no trimestre anterior com um forte aumento de 62% face ao último trimestre de 2021. Comparativamente ao trimestre homólogo de 2021, as ofertas cresceram 77%.

Há cada vez mais procura por competências digitais e a procura por algumas competências mais do que duplicou em 2021. No entanto, as competências mais procuradas no conjunto das ofertas de emprego não se alteraram face aos anos anteriores.

Apesar da volatilidade a nível das ofertas de emprego registada nos últimos anos derivada, em grande parte, pela crise pandémica, a maioria das profissões mais procuradas em 2021 foram exatamente as mesmas que no ano anterior.

As ofertas de emprego em 2021 caíram cerca de 6% face ao ano anterior, mas foi um ano com menos oscilações de procura ao longo dos trimestres. Algumas profissões registaram uma queda de procura superior a 30%.

As ofertas de emprego em novembro de 2021 decresceram 41% face ao mês anterior, invertendo a tendência de crescimento dos meses anteriores. Face ao mesmo mês de 2020, registou-se também uma queda das ofertas de emprego na ordem dos 32%.

A propensão ao desemprego dos recém-diplomados aumentou em 2020 aumentou cerca de 1,6 pontos percentuais face a 2019. Este aumento é válido para todos os tipos de ensino, regiões e áreas de formação, mas com diferenças significativas.

As ofertas de emprego do 2º trimestre de 2021 inverteram a trajetória de decréscimo verificada do 3º trimestre de 2020 em diante e cresceram cerca de 44% face ao 1º trimestre deste ano e 51% face ao trimestre homólogo de 2020.

Em contraciclo com a tendência geral, o emprego que envolve tarefas abstratas e com baixo risco de automação aumentou de 2019 para 2020. As variações no emprego foram muito díspares entre os diferentes setores de atividade e profissões.

A competência de ’Programação e design de tecnologias’ destaca-se das restantes pelo acentuado crescimento entre 2011 e 2019. A crise sanitária reforçou a tendência de crescimento ou decréscimo das competências verificada na última década.

A pandemia veio acelerar a tendência de aumento do trabalho a partir de casa. No entanto, esta possibilidade parece estar reservada a uma franja da população caracterizada essencialmente por níveis de educação superiores e trabalhadores mais velhos.

A pandemia da covid-19 teve um impacto profundo no emprego. Todos os grupos demográficos foram afetados mas de forma desigual. Em termos etários, o impacto foi maior para os jovens. Os menos afetados foram os diplomados do ensino superior.

As transições no mercado de trabalho dependem de fatores demográficos e dos setores de atividade em que trabalham. Vê quais são os fatores que mais determinam a probabilidade ficar desempregado ou encontrar emprego antes e durante a pandemia.

As ofertas de emprego diminuíram durante os dois confinamentos, mas de forma mais acentuada no primeiro. Abril ficou marcado como o mês com menos ofertas de emprego em 2020. Já em 2021 registou o maior aumento homólogo de ofertas.

As ofertas de emprego acompanharam a incidência da pandemia e tendências sazonais. Todos os tipos de ofertas acompanharam a tendência geral, mas houve mais dinamismo na procura por profissões mais qualificadas e com maior potencial de teletrabalho.

As medidas excecionais devido à Covid-19 resultaram no aumento médio de 0,7 valores nas médias de entrada no ensino superior. Esta tendência foi mais acentuada nos cursos da área da Saúde. Conhece as médias de cada curso do ensino superior em 2020.

As pessoas estão a sofrer na pele as consequências que a pandemia tem na saúde mental. “Descobriram” o quanto necessário é ter uma boa saúde mental e física.

Registou-se uma queda significativa e generalizada das ofertas de emprego. Apesar disso, as ofertas de emprego evoluíram para algumas profissões, destacando-se a profissão de Técnico operador das tecnologias de informação e comunicação (TIC).

As ofertas de emprego variaram muito devido ao impacto do Covid. Nos meses de Abril e Dezembro registaram o menor número de ofertas de emprego. Conhece as profissões mais procuradas e as profissões que contrariaram as tendências gerais de procura.

As competências apontadas como essenciais até 2025 pelo WEF ganharam relevância no setor empresarial português em 2018 e estão muito concentradas no emprego da Área Metropolitana de Lisboa.

As profissões mais pedidas em ofertas online de emprego foram as mesmas no primeiro e segundo semestre de 2020, mas houve uma alteração significativa na procura por alguns grupos profissionais.